Agora que há em mim um princípio
claro de chuva e sorriso, aproveito e trago comigo uma legião de estrelas sonoras
que iluminam a face e o princípio lúdico do poema.
Sou mais leve que a metalinguagem
desse verso e mais sinuoso que a sinestesia desse sol.
Atravesso o auge de uma canção seca
de outono pisando em folhas de claves vivas que ferem o organismo insano da partitura
formando no chão uma trilha de sangue e sombra que gira em torno da flor
colorindo suas pétalas que cobrem uma estrofe por inteiro.
Há em mim qualquer coisa de
sombra ou neve. Há na sombra uma canção do sono que é profunda e leve, alegre e
triste. É uma canção amarga e doce. Há no poema o sonho de um soneto diminuto
que me faz de minuto a minuto ser mais neve que o nada. Me faz ser penumbra na noite.
Sinestesias para todo lado! Bonito texto. Você deveria publicar.
ResponderExcluirBjs
Publicar? Hehe
ExcluirNão acho que seja pra tanto. rs
Esperança é sempre bom!! :)
ResponderExcluirMandô!!!
ResponderExcluir....Te digo nobre Poeta
ResponderExcluirQue o verde esperançoso
Não se restrinja aos olhos
Que venha seguir como alma
Sobre as águas de outras vidas
Folha ingênua desprendida do galho
Quê apenas se deixa levar cautelosa
Para nao se esquecer na beira
Ingênua folha que não se exalta
Assim seu pensamento que julga
Não ser digno de outros olhos
Seus versos agora fazem parte do rio
Que sou eu nessa contra resposta
Alcançada pela meia-noite em sorrisos.
Que maravilhoso!
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