Tudo mais o que sinto é motivo de
verso.
Na falta de inspiração, apelo para
a sensação, que move o mundo, que move o lápis.
Rabisco no tempo os anseios de
uma vida morta circular.
Fecho os olhos e vejo a semente
da palavra, que brota única num pedaço tímido de papel.
Debruçado na janela da minha alma,
vejo meus olhos, vejo a coragem, vejo a fé.
E vejo que minha fé é uma fé em
nada. É uma fé no vazio, numa folha de papel em branco.
Naquele mesmo dia me veio a
poesia e me trouxe as palavras.
A partir delas fui batizado com
versos e, convertido em poema, fui salvo.
Muito show!!!
ResponderExcluirBrigadão, meu querido!
ResponderExcluirSalvo na poesia, será? Ou estaria cada vez mais morto vivo? :P
ResponderExcluirHaha! Mas por que morto-vivo?
ExcluirEspectador e expectador de uma vida não vivida.
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