No tablado de minh’alma encena-se
uma peça cujo enredo é minha própria vida.
Mas esse enredo, essa peça, essa
vida, são apenas pretextos pra que eu seja,
Pra que eu viva.
Mas o que sou não tem enredo.
Todos os meus passos e sonhos
ficaram esquecidos na coxia,
Fugiram de minha boca todas as
minhas falas,
Já não sei de mais nada e isso me
confunde, pois ter consciência de que nada sei já me faz saber alguma coisa.
Eu sei o nada.
Eu tenho a consciência do
silêncio.
Escuto o silêncio e nele escuto o
nada.
O silêncio é a voz do nada,
É o grito do antes.
Meu existir é um destino sem
palavras.
O ser que eu era tem saudades do
que serei
E o que sou hoje, chora sozinho nesse
palco.
De nada vale o espetáculo do meu
verso.
De fudê!
ResponderExcluirHahaha Brigadão!
ExcluirO q vale é colocar pra fora. A contribuição é pro mundo. Vc criou a possibilidade de um errante se encontrar por acaso nestas poesias.
ResponderExcluirHaha Que bom! A poesia tem esse poder mesmo!
ExcluirEu estou lendo!!! rsrsrsrs...
ResponderExcluirUhuuul! rs
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