No muro da escola tem o desenho de um cervo rindo de uma
borboleta.
A borboleta, aborrecida, deu as costas e foi embora.
Tem também uma abelha simpática que me olha parecendo ter
gostado de mim.
O macaco serelepe brinca no balanço.
A cobra enroscada na árvore é mansinha e nem tem veneno.
O sapo é curioso: parece que seus olhos se apagaram no tempo.
O muro da escola é assim.
Nele ninguém se lamenta e nem coloca dinheiro em
buraquinhos.
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